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 “Eu não vi ele e ele não me viu”. Além de apresentar problemas, o carro estava com o documento atrasado e o motorista estava com a carta vencida há três anos. “Esse acidente não poderia ter acontecido, mas tem males que vêm para bem”, desabafa Sérgio.

Sérgio Antonio de Oliveira Neto, 35 anos, engenheiro aeroespacial

A história de superação dos limites de Sérgio Antonio de Oliveira Neto, começou quando ele tinha 20 anos de idade. Era um jovem normal que sonhava e fazia muitos planos e já praticava alguns esportes radicais. Gostava de fazer trilhas de mountain bike, caminhadas pela mata e rapel. Levava uma vida comum e sonhava buscar novos horizontes.Tudo na vida de Sergio estava indo bem. Um dia, quando voltava do trabalho de bicicleta, foi surpreendido por um carro desgovernado em uma das avenidas da cidade de São José dos Campos (SP). Era noite e o carro não tinha farol.

História de Vida

Basquete em cadeiras de rodas

Boia cross

Esportes Já praticado

Voo Duplo

Parapente Motorizado

Rapel

Canoagem

sergio

A primeira aventura do atleta cadeirante foi no basquete. “Foi o basquete que me deu a oportunidade de ser autossuficiente, de conseguir me virar numa cadeira de rodas, adquirir força muscular, agilidade e equilíbrio. Isso me abriu muitas portas”, conta o atleta. A grande inspiração de Sérgio para superar aquele momento, foi sua mãe que ele perdeu aos sete anos idade.   

Com o acidente, Sérgio quebrou duas vértebras e ficou paraplégico. Começou, então, uma nova fase em que ele teria de enfrentar os desafios de uma pessoa com deficiência. “O primeiro ano foi o mais difícil, porque é um mundo novo, a gente não conhece como é a vida de um cadeirante”, explica o engenheiro.   

De acordo com Sérgio, o fato de não poder mais andar foi o menor de todos os desafios, pois resolveria com uma cadeira de rodas. A  grande dificuldade é que Sérgio não consegue mais controlar suas necessidades fisiológicas e perdeu a sensibilidade na área afetada. “Eu não sei se tem alguma coisa queimando minha pele ou me furando e o controle das minhas necessidades fisiológicas tenho que fazer por periodicidade”. Após ficar um ano dentro de casa, Sérgio teve um apoio muito grande da família e dos amigos que o encorajaram a recomeçar sua trajetória de vida.

Hoje, Sérgio se considera um aventureiro que busca superar seus limites nos esportes radicais. Já pulou de paraquedas e paraglider, pratica caiaque, faz rapel e quer praticar rafting. Para muitos, a primeira visão que se tem é de que a prática de esportes radicais por pessoas com deficiência é proibitiva e impossível. Sérgio fala que ao descobrir a capacidade de praticar este tipo de esporte a vida dele mudou. Com o apoio da família e muita determinação, Sérgio segue trilhando seu caminho para superar limites.

Onze anos após o acidente Sérgio prova que supera seus limites a cada dia. Sua última conquista foi conseguir ficar em pé. Graças a sua força de vontade e o auxílio da tecnologia. Na foto acima, utiliza uma órtese, que dá sustentação e permite que ele fique em pé. 

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“ Eu me vi sem limites, eu vi que era capaz de fazer qualquer coisa”

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