top of page

Aline Rocha, 25 anos, moradora de São Caeatano do Sul (SP).

“Naquele momento eu me apaixonei pelo esporte, e quando peguei as três medalhas, percebi que estar com uma deficiência física e independente da minha condição os meus sonhos não havia morrido”.

Aline Rocha, 25, é paratleta de corridas de atletismo em cadeiras de rodas. Mora em São Caetano do Sul (SP). Começou com 19 anos a pratica esportiva. Quando tinha 15 anos sofreu acidente de carro com sua família quando voltava de uma viagem. “Eu estava no banco de trás utilizando cinto de segurança, meu irmão que estava dirigindo o carro foi ultrapassar um caminhão e deu de encontro com outro carro que vinha na pista contraria”, relata a atleta. Com o impacto dos veículos o cinto até segurou Aline, porém o banco quebrou e esmagou a terceira vértebra lombar deixando-a paraplégica. Ela relata que antes de sofrer o acidente não gostava de praticar esportes, tanto que, após quatro anos do ocorrido aceitou o convite de um atleta para conhecer uma associação esportiva para pessoas com deficiências.

Na época a jovem morava em Campos Novos em Santa Catarina (SC). A associação ficava em Joaçaba cidade vizinha. “Eles faziam um trabalho com basquete e atletismo e eu conheci o Fernando que é meu técnico, que disse que eu tinha porte para corredora”, conta a atleta. E foi dito e feito, logo na primeira competição de atletismo que Aline participou sem treinamentos e com uma cadeira de rodas de basquete, o Parajasc (Jogos Esportivos de Santa Catarina) no ano de 2010, conquistou três medalhas de bronze, nos 100, 200 e 400 metros. 

Hoje a atleta corre atrás de vencer cada dia mais seus limites. Já participou de varias corridas de rua, como por exemplo, a famosa corrida de São Silvestre disputada todos os anos na cidade de São Paulo (SP). Aline conta que é uma grande aventura radical participar de corridas de rua. A adrenalina é outra por conta da velocidade e das curvas que os trajetos proporcionam. “ A corrida na rua é um pouco perigosa, o atleta tem que ter destreza e muito treinamento nas curvas e nas descidas, acontecem muitos capotamentos”, explica a cadeirante.

Com apoio de amigos e principalmente da família, que desde o inicio incentivou a atleta cadeirante os sonhos e os limites de Aline vão sendo conquistados e superados. Na trajetória a atleta tomou alguns tombos, mas nenhum a fez até agora  desistir de superar seus objetivos. “Nada muito grave, só umas raladinhas (risos)”, ressalta Aline. A atleta segue seu caminho nos esportes, coisa que para ela e para muitos pareciam impossíveis no inicio de sua historia em uma cadeira de rodas. O que parece muitas vezes o fim para muitos, para a atleta com deficiência foi o começo de uma trajetória de sucesso. Em pouco tempo conquistou seu espaço tanto a nível nacional e internacional. “A minha cadeira de corrida me deu asas, é ela que me leva para o mundo inteiro e me deu a liberdade”, relata a atleta. 

aline 10
aline 11
aline 9
aline 12
aline 15
aline 13
aline 14
aline 17
aline16
aline 3
aline 2
aline 6
aline 4
aline 5
aline 7
Aline-Rocha
aline 1
aline
Aline

História de vida

Sem limites para

                viver

                      e sonhar...

© 2017 direitos reservados - Além dos Limites

  • Facebook - White Circle
  • YouTube - White Circle
  • Twitter - White Circle
  • Instagram - White Circle
bottom of page