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Tudo é possível
quando
se quer

HISTÓRIA DE VIDA
Matheus de Carvalho Sampei,37, engenheiro mecânico, é cadeirante, mas grande parte de sua vida viveu sem imaginar que um dia poderia acontecer com ele. Até seus 29 anos de idade, viveu uma vida normal. Estudando, trabalhando, se divertindo e praticando esportes. Sempre teve no seu sangue uma vontade de se aventurar. “O esporte radical sempre fez parte da minha vida, comecei ainda garoto e o meu primeiro esporte foi andar de skate, fui para o surf, páraquedismo entre outros”, relata Sampei.
“O esporte radical sempre fez parte da minha vida, comecei ainda garoto e o meu primeiro esporte foi andar de skate, fui para o surf, páraquedismo entre outros”, relata Sampei.

Matheus de Carvalho Sampei, 37 anos, mora em São José dos Campos (SP).
Como tudo na vida é imprevisível, jamais passou pela cabeça do jovem atleta que um dia tudo que parecia ser normal teria que mudar. Seus costumes e atitudes e pensamentos em relação ao futuro sofreria uma mudança radical. “É uma mudança muito drástica na vida. Uma hora você está em uma condição e de repente você se vê em outra totalmente diferente. Foi difícil, mas eu tive muito apoio da minha família e de meus amigos”, fala o atleta.
Matheus sofreu um acidente quando viajava de carro com amigos, para Campinas (SP). “Eu estava com três amigos e estava sentado atrás do banco do motorista e, em um determinado momento, tinha uns cavalos na pista. Houve um impacto do carro com os cavalos, que rolaram pelo teto do carro e acabaram me atingindo no banco de trás”, relata o cadeirante.
O fato do o cadeirante ter sido no passado um esportista radical, fez com que ele buscasse depois do acidente ainda mais motivações para continuar vivendo. Sampei buscou no esporte radical a saída para superar seus limites. Buscou intensamente a sensação de liberdade. Mesmo sendo um cadeirante ele descobriu que poderia viver uma vida normal. “É continuar me sentindo vivo como antes, continuar sentindo as sensações que sentia no passado, são coisas que me mantém motivados para vida”, ressalta o cadeirante.
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Matheus tornou-se um esportista radical completo. O jovem que praticava com freqüência o surf e skate viu, depois do acidente, a possibilidade de praticar outros tipos de esportes radicais. O cadeirante já saltou de bung-jump, fez rapel e desceu corredeira de Rafting e está na busca constante por aventuras radicais. É impressionante como o atleta, na sua fala e na sua expressão, deixa transparecer a vontade de viver e ir além de seus limites.
E assim vai seguindo Matheus, o cadeirante radical. Sempre em frente sem medo de ser feliz, mostrando para todos que é possível, sim, uma pessoa com deficiência se inserir na sociedade, o que é possível ir além dos limites quando se quer e se deseja e mais, do que apenas ser radical, é enxergar- se como uma pessoa normal e sentir as mesmas sensações que sentia antes. É busca incessante pela vida, pela aventura e pela superação.
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